No WW, Lourival Sant’Anna revela informações cruciais sobre registro de eleitores, votos antecipados e impopularidade de Biden que podem impactar o pleito.
O cenário das eleições presidenciais nos Estados Unidos ganha novos contornos com a análise de dados menos visíveis, mas potencialmente decisivos, conforme revelado pelo analista de Internacional Lourival Sant’Anna no WW desta quinta-feira (31). Enquanto as pesquisas de intenção de voto apontam para um empate técnico, outros indicadores sugerem uma vantagem para o ex-presidente Donald Trump.
Um dos pontos mais surpreendentes destacados por Sant’Anna é a significativa mudança no registro de eleitores. “Os democratas perderam 3,5 milhões de eleitores da eleição passada para essa”, afirma o analista. Em contraste, os republicanos ganharam 140 mil eleitores registrados, um dado que pode ter um impacto considerável no resultado final.
Votos antecipados e a pandemia
Outro fator relevante é a distribuição dos votos antecipados. Na eleição anterior, marcada pela pandemia de Covid-19, apenas 27% dos eleitores votaram no dia da eleição. Sant’Anna ressalta que Trump cometeu um erro estratégico ao desencorajar o voto antecipado, o que resultou em 80% dos eleitores de Biden votando antes do dia oficial, contra apenas 60% dos eleitores de Trump.
A impopularidade de Biden como fator decisivo
O analista também chama a atenção para um dado histórico preocupante para os democratas: a baixa popularidade do atual presidente Joe Biden. “Nunca, desde que são feitas pesquisas com essa base científica, alguém se elegeu sendo apoiado por um presidente com uma popularidade de 28%”, pontua Sant’Anna.
Esses “números invisíveis”, como denomina o especialista, não são captados pelas pesquisas tradicionais, mas são baseados em dados oficiais e análises de renomados institutos americanos. Embora as pesquisas de intenção de voto, incluindo a média do 538 e a própria pesquisa da CNN, indiquem um cenário de empate, esses indicadores alternativos sugerem uma possível vantagem para Trump.
Fonte: CNN